sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Boas Festas

Boas festas e que 2011 nos traga mais paz coletiva!
Lembrem-se: O presente é infinito, o passado é finito e o futuro não existe.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Oscar Niemeyer, 103



Charge, "Niemeyer, 103, um garotão".

Oscar Writer. Stencil sobre tela

Ontem o arquiteto Oscar Niemeyer completou 103 anos. Parabéns Doutor Oscar!!! Em homenagem, posto um stencil que fiz dele por admirar seu trabalho e uma charge do garotão.

"Quando a miséria se multiplica e a esperança foge do coração dos homens...Só a revolução." - Oscar Niemeyer

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sobre marca de produtos e lixo

Eu sei que muita gente usa a internet para dar depoimentos e reclamar. Este texto é só mais um no quesito. Agora que tive um pouco mais de tempo, vi que minhas reclamações surgem em momento de ócio e sobre coisas banais e cotidianas, que na minha visão estão erradas mesmo, mas sei que não adianta ficar só reclamando, principalmente quando se está em uma posição confortável, ou seja, posso resolver a questão sem maiores transtornos. Mas acho que há situações que atingem todos, independente de raça, cor, região, religião, situação econômica, time de futebol e tudo que diferencia uma pessoa da outra na chamada sociedade (prefiro o termo humanidade). É o modo como vivemos e as situações que não dependem somente de esforço pessoal, mas é como estamos acostumados a viver (capitalismo).
A impressora multifuncional aqui em casa parou de funcionar repentinamente. Resolvemos levar a uma rede autorizada para conserto. Começa ai toda minha reflexão. Levar uma impressora para uma autorizada já é um trabalho, pois temos que parar todas as outras rotinas da vida para resolvermos esta pendência, principalmente se utilizamos a impressora para trabalhar. Depois disso, o atendente informa que o orçamento será feito em até dez dias úteis e que será cobrado o valor de R$25,00 (vinte e cinco reais) só pelo o orçamento. Passou este período e com atraso de dois dias nos informa qual o problema e qual o valor pelo conserto. O valor do conserto equivale a uma impressora nova. Ficamos quase um mês sem ela, mesmo precisando usá-la e sem ressarcimento por esse dano, pagaremos pela solicitação de orçamento, mas não consertaremos, compraremos uma nova obviamente. Só que esta saída faz com que a impressora quebrada se torne algo inútil e, portanto, se transforma em lixo. Este lixo é de nossa responsabilidade, mas deveria ser responsabilidade da empresa que fabrica o produto, pois sinceramente gostaríamos de ter resolvido o problema e ficado com ela (não é tão antiga assim), mas perante a situação não é possível. Na hora de ofertar o produto, um dos argumentos utilizados é a facilidade de conserto e de encontrar assistência técnica, o que depois se pode notar que não é verdade. Talvez aconteça isso somente no período da garantia, que eles também induzem a estendê-la pagando-se mais.
A solução para este dilema e para não acumulação de lixo eletrônico seria a empresa/marca do produto se responsabilizar pelo lixo que ela produz. Por exemplo, ela poderia retirar esta impressora quebrada da minha casa, consertá-la e doar para órgãos/instituições sociais que necessitassem de uma impressora, mas que não podem investir nisso. Ou mesmo reaproveitar o restante das peças que não estão danificadas. Isto é mais interessante que ela ficar ocupando espaço aqui por não sabermos qual fim dar a ela ou ignorarmos todo este problema e simplesmente jogarmos no lixo e provavelmente ir parar em um aterro sanitário. É o que geralmente acontece, como no escritório em que trabalhava jogaram um aparelho de fax (que não estava danificado) no lixo porque raramente alguém usa fax hoje em dia. Sei que há lugares e pessoas dispostas a recolherem lixo eletrônico, mas ainda é pouco, para a quantidade e velocidade com que os produtos se modificam e se danificam. As empresas poderiam fazer parceria com estes lugares terceirizando o serviço.
Da forma que proponho as empresas pensariam muito mais na qualidade dos bens de consumo “duráveis” e teríamos um problema a menos na questão do acúmulo de lixo que está intimamente ligada à questão do consumo. A marca assim também não estaria só relacionada à venda, mas também ao seu destino final.