Essa minha ideia de levar matéria orgânica para as regiões
secas no nordeste, me levou a pensar no mesmo conceito em relação a água.
Pensei inicialmente não para levar ao nordeste, mas pensei no caso daqui de São
Paulo. Como disse, estamos no período de chuvas e tem chovido bastante aqui.
Poderíamos planejar um jeito de captar esse grande volume de
água e transportá-lo para o sistema Cantareira que é o principal sistema de
abastecimento da cidade. Ele tem operado com menos da metade de sua capacidade.
E alguns anos atrás (se não me engano em 2015) estava em níveis muito baixos
operando com sua reserva técnica.
O pensamento reside em planejar um sistema para equilibrar a
natureza, pois há lugares que chovem muito e outros que chovem pouco. É outra
ideia que não acho impossível mas não sei por que não executamos.
Há uma quantidade de resíduos de poluição na água da chuva,
mas é uma quantidade menor do que quando esta água encontra-se com o sistema de
esgoto. Há um custo operacional para esta ação mas que poderia ser absorvido
pelos governos. Utilizamos dinheiro público para o entretenimento, por que não
podemos utiliza-lo para as nossas necessidades básicas?
Faço uma analogia com as formigas, elas trabalham no verão
colhendo alimentos para utilizarem durante o inverno. Deveríamos fazer o mesmo
com a água.
Escrevi este texto dia 07/03/2019 mas este domingo
(10/03/2019) que passou choveu a noite inteira e alagou locais como o bairro do
Cambuci aqui na capital e a Região do grande ABC. Preciso verificar mas
ocorreram mortes e muitos transtornos para quem habita essas regiões.
P.s.: Uma curiosidade, hoje, 19/03/2019, o sistema cantareira está operando com 51,4% de seu volume.
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