Pobre lagarta, por que rastejas,
Em buscas vãs, tão rente ao chão?
Não sabes, então quem és?
És borboleta. cheia de cores!
Foste criada para colher.
das belas flores o rico pólen
E ao espalhá-lo por onde passas
Toda beleza multiplicar.
Tem fé, lagarta, no que parece,
Ser impossível acontecer.
Hoje rastejas, mas, de repente,
sem que percebas, como ou porque
Por um desejo, forte e inconsciente
Em teu casulo te isolarás.
Então ai, a sós contigo
Nem vais ao menos te importar.
O que era tão belo e caro
O que julgavas tão necessário.
Da forma tosca serás liberta
E o mistério acontecerá!
Será cumprido então o propósito
A que vieste desde o início
Na borboleta que um dia foste
Saberás como te transformar.
(Autor desconhecido)
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